Funérea Madrugada Lyrics
Band | |
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Album | Amores de Ofício(2009) |
Type | Album (Studio full-length) |
Genres | Black Metal |
Labels | Sadolust Records |
Album rating : 90 / 100
Votes : 1
Votes : 1
8. Funérea Madrugada (6:31)
Acolhe-me nos teus famintos delírios
de meretriz de raça infame...
subsorve-me soturna e distante madrugada.
Bafeja sob mim o cheiro húmido do pranto
das crianças estropiadas,
por esses carris dilacerantes.
Acolhe-me nas entranhas da tua eternidade,
nos espasmos sussurrantes da peste e da fome,
que na tua altivez gesticulam em contradanças
ao brilho de um fatal punhal...
E me vazas os olhos de um ocre vermelho,
num decrépito manto exangue.
por toda a parte, o fogo errante,
o ódio que ao estremo horror as coisas leva.
Penetrante e estrídulo soa o horrendo pânico,
nos sepulcrais lajedos, os fantasmas de todas as mentiras.
A minha dor ai repousa na podridão do lodo,
durmo nos abismos das mortas falésias.
Na enregelada terra,
numa hoste estranha, de gritos secos,
fermento a minha alma em pântanos imensos,
onde apodrecem todos os desejos distantes.
Recebo a eterna recompensa - o processo invisível da minha ruína,
o definhar dos meus membros até ao último grão de pó.
A estranha eternidade, a atroz tortura,
a minha penitência!
Embalo-me em gritos sublimes,
semelhantes ao de um agudo estertor,
enquanto nos meus sonhos de cadáver
o frio mortal da alma me alimenta... confidentemente...
de meretriz de raça infame...
subsorve-me soturna e distante madrugada.
Bafeja sob mim o cheiro húmido do pranto
das crianças estropiadas,
por esses carris dilacerantes.
Acolhe-me nas entranhas da tua eternidade,
nos espasmos sussurrantes da peste e da fome,
que na tua altivez gesticulam em contradanças
ao brilho de um fatal punhal...
E me vazas os olhos de um ocre vermelho,
num decrépito manto exangue.
por toda a parte, o fogo errante,
o ódio que ao estremo horror as coisas leva.
Penetrante e estrídulo soa o horrendo pânico,
nos sepulcrais lajedos, os fantasmas de todas as mentiras.
A minha dor ai repousa na podridão do lodo,
durmo nos abismos das mortas falésias.
Na enregelada terra,
numa hoste estranha, de gritos secos,
fermento a minha alma em pântanos imensos,
onde apodrecem todos os desejos distantes.
Recebo a eterna recompensa - o processo invisível da minha ruína,
o definhar dos meus membros até ao último grão de pó.
A estranha eternidade, a atroz tortura,
a minha penitência!
Embalo-me em gritos sublimes,
semelhantes ao de um agudo estertor,
enquanto nos meus sonhos de cadáver
o frio mortal da alma me alimenta... confidentemente...
Added by 서태지
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